The Legend of Zelda: Ocarina of Time veio ao mundo em novembro de 1998 para o Nintendo 64, foi o quinto jogo da franquia Zelda e o primeiro com gráficos em 3D e foi aclamado mundialmente por crítica e público. Com uma história consistente, personagens carismáticos, jogabilidade irretocável e uma trilha sonora envolvente criada por Koji Kondo, OoT conquistou legiões de fãs pelo mundo afora, inclusive este que vos fala. Por ser um jogo muito grande ele havia sido planejado para o malfadado e praticamente natimorto 64 Disk Drive (64DD), porém a Nintendo decidiu lançá-lo para o console em cartuchos enormes de (PASMEM!) 32mb. Em 2000 ganhou uma sequência, também para o N64: Majora’s Mask, mas me recuso a falar sobre porque simplesmente acho esse jogo uma bela bosta. Posteriormente alguns ports foram lançados para outros consoles da Nintendo como Gamecube e Wii e uma versão com gráficos melhorados para o 3DS.
Na cronologia oficial de Zelda, lançada pela Nintendo no livro Hyrule Historia Ocarina of Time se passa séculos antes dos outros jogos da franquia e seu final dá origem a 3 diferentes linhas do tempo na qual os outros jogos se encaixam: uma onde Link vence Ganon e Zelda o transforma em criança novamente, uma onde Link vence Ganon e segue sua vida adulta e uma onde ele é derrotado por Ganon.
Meu primeiro contato com OoT foi também meu primeiro contato com Zelda. Eu já tinha visto o jogo de Super Nintendo (A Link to The Past) várias vezes na locadora, nas revistas e na Ri Happy – onde eu passava horas babando nos vídeo games – porém nunca tinha jogado. Um belo dia – 20 anos atrás, direto do túnel do tempo – cheguei na casa do meu então vizinho Sandro, que morava no apê acima do meu, e ele me mostrou maravilhado o jogo novo que estava jogando: Ocarina of Time – ou Zelda 64, como chamávamos na época.
Me lembro que as minhas primeiras impressões sobre o jogo não foram as melhores: na época eu não conhecia nada sobre Zelda, não entendi a mecânica e achei ridículo não ter um botão para fazer o ‘boneco’ pular quando eu quisesse. Mas depois de alguns dias jogando – sim, porque o Sandro sempre me obrigava a jogar os jogos pra conhecê-los bem antes de formar uma opinião defintiva – fui entendendo o negócio, conhecendo seu universo e acabei gostando.
Mas a paixão defintiiva veio algum tempo depois (que se não for efeito Mandela da minha mente, foi nas férias de julho de 1999) quando eu peguei emprestada a fita pra jogar com outro grande amigo meu da infância, o Caio. Naquele momento nós ainda não tinhamos conseguido zerar OoT e só conseguiamos jogar quando íamos na casa do Sandro. Passamos uma noite inteira jogando até umas 7 horas da manhã quando fomos dormir frustrados porque tínhamos ficado enroscados no Water Temple – uma das fases mais carrascas de todos os tempos – e sem conseguir achar o Longshot. Então quando acordamos depois de várias horas, fomos correndo até uma banca e compramos uma revista World Games com um detonado, e só então conseguimos sair do lugar e terminar do jogo horas depois.
O fato é que mais de 20 anos se passaram, vários outros jogos foram lançados na franquia e esse continua sendo – pelo menos pra mim – o melhor jogo de todos os tempos. Até hoje eu contnuo voltando a ele sempre que posso ou que me bate uma vontade de reviver essa incrível jornada. E recentemente eu fiz isso em live, e você pode rever a jogatina completa na playlist de Ocarina of Time no canal do Youtube!
Não deixe de me acompanhar nessa aventura épica!
Em 1996 a Nintendo estava entrando de cabeça na 5a geração de consoles com o Nintendo 64, que vinha ao mundo com muito hype em . . .
Em novembro de 1995 chegava aos cinemas o filme Goldeneye 007, o primeiro da franquia depois de um hiato de 6 anos e com . . .